Somos capa de revista / We are on the cover page
[ENGLISH TEXT BELOW]
No mês de abril fomos capa de revista! Fomos entrevistados para a revista da Missão Norueguesa, a Misjonstidende. Confira abaixo a entrevista em português :
OS MISSIONÁRIOS DESCONHECIDOS
A NMS auxilia projetos de um grupo de missionários dos quais você provavelmente nunca ouviu falar. Conheça dois deles: Mariana e Mateus.
Por Marit Mjølsneset e Kristian Mjølsneset
Mariana Erhardt e Mateus Pereira vivem e trabalham em Lyon, em um projeto na Igreja Protestante da França. A igreja em Lyon há muito vem lutando para reunir estudantes e jovens profissionais, apesar de ser uma cidade estudantil com grande potencial. “Fomos basicamente contratados para fazer algo a respeito”, disse o casal brasileiro.
Financiamento conjunto
Eles estão em Lyon há cinco meses e são apoiados financeiramente pela NMS. Mas por que ouvimos tão pouco sobre missionários como eles? Mariana e Mateus são o que nós, no NMS, chamamos de missionários sul-sul. Dizemos que eles são contratados e enviados por um dos nossos parceiros, mas com o apoio da NMS, explica Lise Tørnby, Líder da NMS Global.
Hoje, a NMS apóia 15 missionários sul-sul. 2 missionários etíopes, 2 beninenses e 5 missionários camaroneses no Mali, 4 missionários malgaches na Tailândia e os brasileiros Mariana e Mateus na França.
Estes dois foram enviados como missionários do parceiro da NMS no Brasil, a organização missionária Missão Zero / Movimento Encontrão para a parceira da NMS na França, a Igreja Protestante Unida. Essas organizações compartilham, juntamente com a NMS, a despesa das duas posições missionárias em Lyon.
Rede Valiosa
A cooperação surgiu depois que a igreja francesa expressou o desejo de ajudar na renovação de seu trabalho com jovens. A NMS teve boas experiências de vários anos de estagiários de um ano no programa U-Crew enviados para a Inglaterra, desafiando o Movimento Encontrão no Brasil a enviar seus primeiros missionários para a França.
E são precisamente esses processos que a Tørnby quer incentivar a própria NMS a estar pronta. “Eu quero apoiar nossas igrejas parceiras para se tornarem igrejas que enviam missionários. Tenho boas redes que me permitem colocar as pessoas em contato com os outros e, como vejo a missão como um tubo que vai muito de norte a sul, essa forma de cooperação está inteiramente alinhada com nosso plano estratégico ”, diz a líder global.
Você pode dizer que, em alguns casos, missionários de outros países além da Noruega também podem ser bem treinados para fazer um bom trabalho. Um missionário camaronês precisará de menos tempo para se engajar com a língua e a cultura entre o povo fulani (no Mali) do que um missionário norueguês.
No caso de Mariana e Mateus, houve uma experiência anterior no trabalho de plantação de igrejas que os preparou adequadamente. Eles concluiram este projeto de plantação de igrejas no sul do Brasil, quando foram desafiados a se mudarem para a França para se tornarem missionários da Missão Zero em outro país.
Chamado de Deus
“O projeto no Brasil teve sucesso, e a igreja funcionava muito bem quando recebemos o convite para ir à França, então foi um momento natural para seguirmos em frente. O convite chegou um pouco cedo, mas sabíamos que era um chamado de Deus”, diz Mariana. Ela vê que foi um passo natural para a igreja no Brasil realizar projetos missionários em outros países.
“Não se trata apenas de sermos missionários na Europa, mas de devolver um pouco do que recebemos no passado. É também uma reação à necessidade das igrejas aqui (na Europa). Somos parte de uma igreja global onde nos ajudamos mutuamente a sobreviver em tempos difíceis. Isso nos motiva”, diz Mariana.
Cruzando Desafios
E eles se beneficiaram da experiência no Brasil. O trabalho em Lyon também começou do zero e eles enfrentaram mais dos mesmos desafios ao longo do caminho. “Não é fácil construir algo nesta situação, os jovens adultos não vêm frequentemente aos cultos, então a melhor coisa a fazer é tentar algo diferente do domingo”. “Além disso, há grandes expectativas para tudo o que pode acontecer no projeto, mas nem todos estão abertos para mudar a maneira de fazer o trabalho. Às vezes eles querem mais jovens na igreja sem fazer mudanças. Esses dois desafios também foram encontrados no projeto da igreja plantada no Brasil, e naquela época não sabíamos que era bom ter passado por um alguns desses desafios. Este projeto executado no Brasil foi muito importante para o trabalho que fazemos na França”, afirma Mateus.
Embora possa ser muitas vezes desafiador, eles já iniciaram o Curso Alpha e as reuniões com o grupo de estudantes. E das congregações em Lyon eles recebem um bom apoio, o que significa muito para eles.
“Foi muito bom ser convidado para trabalhar pela igreja da França. Isso mostra uma disposição para ver as coisas com novas ações e que eles estão abertos à contribuição de outros países. Nós vimos isso. A igreja aqui é positiva e concorda com as novas idéias e eles estão a nosso favor ”.
Então, da próxima vez que você orar pelos missionários e pelo trabalho que eles fazem, por favor, orem por Mateus, Mariana e os outros 13 missionários Sul-Sul que a NMS apóia.
Acesse o texto original : https://issuu.com/nms1842/docs/mt_02_18-m
Acesse o texto original : https://issuu.com/nms1842/docs/mt_02_18-m
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In April we were on the a magazine cover page! We were interviewed by the Norwegian Mission Society Magazine, Misjonstidende. Check below the interview in English:
THE UNKNOWN MISSIONARIES
NMS
supports a set of missionaries you most likely have never heard of. Meet two of
them: Mariana and Mateus.
By Marit
Mjølsneset and Kristian Mjølsneset
Mariana Erhardt
and Mateus Pereira live and work in Lyon, in a project in the Protestant Church
of France. The church in Lyon has for a long time been struggling to gather
students and young professionals, despite the fact that it is a student city
with great potential. “We were basically hired to do something about it”, said
the Brazilian couple.
Joint
financing
They have
been in Lyon for five months and are financially supported by NMS. But why do
we listen so little about missionaries like them? Mariana and
Mateus are what we in NMS call south-south missionaries. It will be said that
they are hired and sent by one of our partners, but with support from NMS,
explains Lise Tørnby, Leader of NMS Global.
As of
today, NMS supports 15 South-South missionaries. 2 Ethiopian, 2 Beninese and 5
Cameroonian missionaries in Mali, 4 Malagassy missionaries in Thailand and the Brazilians
Mariana and Mateus in France.
These two
were sent as missionaries from NMS's partner in Brazil, the mission
organization Missão Zero / Movimento Encontrão to NMS's partner in France, the United
Protestant Church. These organizations share, together with NMS, the expense of
the two missionary positions in Lyon.
Valuable
Network
The
cooperation came about after the French church expressed a desire to help in
renewing its youth work. NMS had good experiences from several years of
Brazilian one-year-U-Crew Interns sent to England, challenging Movimento Encontrão
in Brazil to send their first missionaries to France. And it is
precisely these processes Tørnby wants to encourage NMS to be ready for.
“I want to
support our cooperation churches to become mission-sending churches. I have
good networks that allow me to put people in contact with others, and since I
look at mission as a pipe that goes far from north to south, this form of
cooperation is entirely in line with our strategic plan”, says the global
leader.
You can
tell that in some cases, missionaries from other countries than Norway can also
be well-trained to do a good job. One Cameroonian missionary will need less
time to engage in language and culture among the Fulani people than one
Norwegian missionary. In Mariana
and Mateus' case, there was an earlier experience in church planting work that
made them properly prepared. They were supposed to conclude this church
planting project in southern Brazil, when they were challenged to move to
France to become Missão Zero’s missionaries in another country.
Call from
God
“The
project in Brazil was successful, and the church was running very well when we
got the invitation to go to France, so it was a natural time for us to move on.
The invitation arrived a little early, but we knew it was a call from God”,
Mariana says. She sees it
was a natural step for the church in Brazil to run mission projects in other
countries.
“It is not only
about being missionaries in Europe, but it is about giving back a little of what
we have received. It is also a reaction to the need of the churches here (in
Europe). We are part of a global church where we help one another to survive in
difficult times. It gives us motivation”, says Mariana.
Crossing Challenges
And they
have benefited from the experience inBrazil. The work in Lyon has also started
from scratch, and they have met more of the same challenges along the way. “It's not
easy to build on something in this situation, the young adults do not come
often to the worship services, so the best thing to do is to try something
different from Sunday”.
“Also, there
are great expectations for everything that can happen, but not everybody is open
to change the work the way they do. Sometimes they want more young people in
church without making changes. These two challenges were also found in the
church plant project in Brazil, and at that time we didn’t know that it was
good to have been through a little of this before. This project run in Brazil
was very important for the work we do in France”, Mateus states.
While it
may be challenging at times, they have already started the Alpha Course and
student gatherings. And from the congregations in Lyon they experience good
support, which means a lot for them.
“It is very
nice to be invited to France by the church here. It shows a willingness to see
things with new actions and that they are open to the input from other
countries. We saw it. The church here is positive and agrees with the new ideas
and they are very supportive”.
So next
time you pray for the missionaries and the work they do, please pray for
Mateus, Mariana and the 13 other South-South missionaries that NMS support.
Access the original text: https://issuu.com/nms1842/docs/mt_02_18-m
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